quinta-feira, 20 de junho de 2013

UFPA apresentou projeto para implantação da Universidade Federal do Nordeste do Pará.


Com investimentos de quase 1 bilhão de reais, a reitoria da Universidade Federal do Pará – UFPA, reuniu autoridades políticas, comunidade acadêmica, alunos secundaristas, professores, sociedade bragantina e representantes de municípios vizinhos para levar ao conhecimento de todos o projeto de desmembramento do campus de Bragança visando a criação da Universidade Federal do Nordeste do Pará (UFNEPA), em audiência pública que aconteceu na tarde de segunda-feira (17) no ginásio poliesportivo “Corolão”, no centro de Bragança.

Diante de uma plateia de aproximadamente 4 mil pessoas, lideranças políticas como os deputados Zé Geraldo, Alfredo Costa, Zé Maria e Simone Morgado; os representantes da UFPA, Carlos Maneschi e Horácio Shinaider, reitor e vice reitor, respectivamente; prefeitos, secretários e vereadores de Bragança e região foram recepcionados pelo prefeito Nelson Magalhães e pelo vereador professor Nonato Ceará, autor do requerimento da audiência. Todos foram unânimes em confirmar apoio à criação da instituição de ensino superior. Se aprovada pelo MEC a nova instituição herdará de imediato, os campis de Viseu, Capanema e Capitão Poço que passariam a integrar a estrutura da UFNEPA. Segundo informações do professor Dr. Horácio Shineider, responsável pela apresentação do projeto, para garantir o funcionamento do campus serão necessários 481 docentes, com oferta dos seguintes cursos:

BRAGANÇA:

·         Saúde
·         Educação
·         Letras e comunicação
·         Tecnologia (engenharias)
·         Filosofia e ciências humanas
·         Biodiversidade ciências exatas e naturais,
·         Arte e Direito

CAPITÃO POÇO:

·         Agronomia,
·         Zootecnia
·         Engenharia Florestal

CAPANEMA:

·         Administração
·         Ciências Contábeis
·         Ciências Econômicas
·         Gestão Empresarial
·         Marketing
·         Secretariado

VISEU:

·         Engenharia de Petróleo
·         Geofísica
·         Geologia


A sede do campus da UFNEPA será construído à margem direita da BR 308 (sentido de entrada) entre o Senai e o posto ITA. A área de 39 mil m² foi doada à universidade pela diocese de Bragança. Na solenidade o reitor Carlos Maneschi recebeu a documentação da área que foi entregue pelo Bispo D. Luís Fernando e pelo também sacerdote católico, Pe. Nelson Magalhães, prefeito de Bragança.

Sede

Em seu pronunciamento, Carlos Maneschi informou à sociedade de que a Universidade Federal do Pará nunca teve dúvidas quanto à cidade que abrigaria a nova instituição. Para o reitor, esse tema é considerado secundário e, que nenhuma outra discussão pode ser mais importante do quê a criação da UFNEPA, utilizando como parâmetro a recentemente criação da UFOPA e UNIFESSPA, universidades do oeste, sul e sudeste do estado, respectivamente, que foram desmembradas a partir dos campus da UFPA no interior. “Não temos dúvidas de qual projeto iremos defender quando chamado a nos pronunciar” – enfatizou o reitor quanto à razão pela qual Bragança será a sede da nova universidade pública do Pará, caso o projeto seja aprovado pelo MEC.“O Pará tem um déficit muito grande na questão do ensino superior, só as universidades públicas serão capazes de superar esse déficit e promover o desenvolvimento desta região. Precisamos mobilizar todas as nossas forças para convencer o governo federal da necessidade da criação da UFNEPA” – conclamou o reitor.

Presente ao evento junto aos secretários municipais de educação e vereadores das cidades que pertencem às microrregiões bragantina, guajarina e salgado, a professora e vereadora Luciana Carneiro, acompanhou atentamente a audiência, elogiando a ousadia, o pioneirismo, a tradição e a importância da cidade de Bragança para ensino superior na região. “Como educadora, estou muito satisfeita com as novas possibilidades que estão sendo dadas às novas gerações. A implantação da UFNEPA representa um avanço, é a vinda de novos cursos, cursos que há 15 anos atrás só existiam na capital. A UFPA, portanto, cumpriu o seu ciclo, preparou o Terreno para o momento que hoje estamos vivendo” -  Disse a parlamentar, que foi aluna do campus Bragança em meados da década de 90.

Fotos: Jr Queiroz

Do Blog da Ver. Professora Luciana Carneiro

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Presidente da comissão de educação na câmara participa de homenagem aos atletas da associação Zendokan de karatê.

Foto: reprodução / facebook
Lançado há pouco mais de um mês pelo governo federal através dos ministérios da educação e do esporte, o programa “Atleta na Escola” tem como proposta a formação de atletas de alto rendimento dentro do ambiente escolar. Porém é válido ressaltar que antes mesmo do lançamento do programa, algumas iniciativas isoladas já começaram a render bons resultados para a nossa comunidade escolar, e este é o caso do trabalho que vem sendo desenvolvido pelo professor Rogério Bartolomeu, que têm levado a disciplina e a concentração dos tatames para a sala de aula.

Rogério do karatê como é conhecido, trabalha como professor na rede municipal de ensino na escola de Aimorés, e lá coordena um projeto que atende 30 alunos com idade média de 15 anos.
O projeto iniciou em janeiro desse ano, e a seriedade com que os alunos de Aimorés e Cruzeiro estão levando o projeto, já pôde ser visto na participação da Associação Zendokan, a qual projeto está ligado, na recente disputa do campeonato estadual, realizado no dia 26 de maio, no ginásio Augusto Meira, em Belém.
Pelo desempenho e a importância da iniciativa, não só de revelar novos talentos para o esporte brasileiro, mais principalmente pelo caráter inclusivo, a Câmara Municipal de São João de Pirabas, em sessão do dia 07/06, fez uma justa homenagem aos atletas da Associação Zendokan, que com a participação de 17 atletas pirabenses entre os 27 competidores da representação carateca com sede em Salinópolis, conquistou o primeiro lugar geral na competição com 7 medalhas de ouro, 5 de prata e 8 de bronze, totalizando 20 medalhas.
 A comenda de Honra ao Mérito foi entregue aos Atletas no plenário Plácido Nascimento, e contou com a presença da vereadora Luciana Queiroz, presidente da comissão de educação na casa legislativa. “O esporte e a educação são ferramentas bastante eficazes no resgate da auto- estima de nossos alunos, contribuindo muito para o desempenho em sala de aula, na formação dos mesmos quanto cidadãose quem sabe, futuramente como atletas de ponta” – frisou a parlamentar.

Fotos: Jr Queiroz
Por Ver. Professora Luciana Carneiro

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Justiça obriga Facete a indenizar alunos.

Os ex-estudantes da Faculdade de Educação Tecnológica do Pará (Facete), que teve suas atividades suspensas no início de 2011, vão receber uma indenização de R$ 5 mil cada um por danos morais.

A Facete atuava ilegalmente como instituição de ensino superior sem ter o credenciamento obrigatório no Ministério da Educação (MEC).

O juiz federal, José Flávio Fonseca de Oliveira, que condenou a empresa a pagar a indenização, afirmou na sentença que estava “devidamente demonstrado o dano moral causado a cada um dos alunos da faculdade, uma vez que o tempo de suas vidas dedicado aos estudos, os sonhos e projetos certamente formulados em seu íntimo para os diplomas, bem como as dificuldades enfrentadas para conclusão dos cursos não autorizados serão, ou foram, totalmente frustrados”. “E esse sentimento deve ser, no mínimo, de grande tristeza e frustração, aptos, a meu ver, a configurar lesão extrapatrimonial”, observou o juiz federal no texto da sentença, divulgada no último dia 10.

Nessa sentença o juiz confirmou a decisão que já havia tomado liminarmente, em fevereiro de 2011, quando proibiu a continuidade da divulgação e realização dos cursos da Facete.

A falsa faculdade oferecia graduação em Matemática, Pedagogia, História, Ciências Sociais, Geografia, Filosofia, Letras, Ciências da Religião, Física e Teologia e Pós-Graduação em Psicopedagogia, Educação Inclusiva, Gestão e Supervisão Escolar e Ensino Religioso.

O procurador da República, Alan Rogério Mansur Silva, diz na ação judicial enviada à Justiça Federal que, o Ministério da Educação afirma “de forma clara e inequívoca que a Facete não está credenciada junto àquele ministério como instituição de ensino superior”.

DENÚNCIAS

O Ministério Público Federal recebeu diversas denúncias em todo o Estado sobre empresas suspeitas de cometerem o mesmo tipo de irregularidade, depois da divulgação da ação contra a Facete.

Outras dez “faculdades de fachada” já foram suspensas e oito estão sendo processadas ou já foram notificadas pelo MPF com a recomendação para que os cursos sejam suspensos.

Há ainda no MPF denúncias contra outras 14 instituições, 12 das quais ainda estão sob análise, e outras duas investigações foram arquivadas porque as instituições provaram estarem atuando de forma legal.

As seguintes Instituições já foram fechadas por irregularidades no Pará ou se comprometeram a só atuar como cursos livres: Faculdade de Educação Superior do Pará (Faespa) - antigo Instituto Ômega, Faculdade de Educação Tecnológica do Pará (Facete), Faculdade Teológica do Pará (Fatep), Faculdade Universal (Facuni), Faculdade de Ensino do Estado do Pará (Fatespa), Instituto de Educação Superior e Serviço Social do Brasil (Iessb), Instituto de Ensino Superior do Pará (Iespa), Instituto Educacional Bom Pastor (Iebp), Instituto Educacional Heitor de Lima Cunha (Iehlc), Instituto Proficiência, Instituto Superior de Filosofia, Educação, Ciências Humanas e Religiosas do Pará (Isefechr-PA).

Do Diário do Pará - 13 de junho de 2013

terça-feira, 11 de junho de 2013

MEC abre nesta segunda inscrições para o Sisu do meio de ano.

Prazo termina na sexta-feira.
São oferecidas quase 40 mil vagas em universidades e institutos federais.

O Ministério da Educação vai abrir nesta segunda-feira (10) o prazo de inscrições para a edição do segundo semestre deste ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). São oferecidas 39.724 vagas em cursos de graduação em universidades federais e institutos federais de ensino superior. As inscrições devem ser feitas até as 23h59 de sexta-feira (14) no site do Sisu. De acordo com os dados, 54 instituições já aderiram ao sistema com 1.179 cursos.

Só poderá participar do Sisu quem tiver feito o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012 e que não tenha tirado zero na redação. O MEC ainda não informou o número de vagas que estarão disponíveis neste processo seletivo.

Calendário do Sisu (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Calendário do Sisu (Foto: Reprodução TV Anhanguera)
A primeira chamada do Sisu será feita no dia 17 de junho, com matrículas nos dias 21, 24 e 25; a segunda chamada no dia 1º de julho, com matrículas nos dias 5, 8 e 9 de julho.

Os candidatos poderão escolher duas opções de vagas disponíveis no site. Eles deverão acompanhar a inscrição até o final para ver quais as possibilidades de obter aquela vaga. É possível mudar a opção quantas vezes quiser até o último minuto do prazo. A última alteração é a que será considerada válida.

Ao se inscrever no processo seletivo do Sisu, o estudante deverá especificar em ordem de preferência, as suas opções de vaga em instituição, local de oferta, curso, turno. O candidato deverá ainda dizer qual é a a modalidade de concorrência, podendo optar por concorrer às vagas reservadas para estudantes que fizeram o ensino médio em escola pública, para cotas a alunos que se autodeclarem negros, pardos ou indígenas; para às vagas destinadas às demais políticas de ações afirmativas eventualmente adotadas pela instituição no Termo de Adesão ao Sisu; ou para as vagas destinadas à ampla concorrência.

É proibido se inscrever em mais de uma modalidade de concorrência para o mesmo curso e turno, na mesma instituição de ensino e local de oferta.

A lista de espera do Sisu será utilizada prioritariamente pelas instituições participantes para preenchimento das vagas eventualmente não ocupadas nas duas chamadas regulares do Sisu.

Em caso de empate entre dois ou mais estudantes pelas notas do Enem 2012, o desempate será feito, pela ordem:

I - nota obtida na redação;
II - nota obtida na prova de Linguagens, Códigos e suas
Tecnologias;
III - nota obtida na prova de Matemática e suas Tecnologias;
IV - nota obtida na prova de Ciências da Natureza e suas
Tecnologias;
V - nota obtida na prova de Ciências Humanas e suas Tecnologias.

Do G1, em São Paulo

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Estudantes pedem anulação de decisão.

A decisão do Conselho Superior de Ensino e Pesquisa (Consepe) da Universidade Federal do Pará (UFPA) de utilizar exclusivamente o Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) como seleção já a partir deste ano não agradou os representantes dos estudantes da universidade.

Na tarde de ontem, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) protocolou documento endereçado ao reitor da instituição Carlos Maneschy, que preside o Conselho Universitário (Consun), órgão máximo de consulta e deliberação, pedindo a revogação da reunião do Consepe, realizada na segunda-feira, dia 3, que decidiu pela forma diferenciada de ingresso na UFPA.

Hoje, a partir das 9h, os estudantes farão um ato público na entrada da UFPA pelo portão 3, ao lado do terminal de ônibus, onde vão protestar e pedir a revogação da medida.

DCE

A coordenadora do DCE, Sílvia Giese, disse que o problema é a forma como foi tomada a decisão. Segundo a estudante, houve convocação para a reunião no dia 29, mas a maioria dos estudantes que compõe o Consepe estava ausente, participando de congressos estudantis fora do Estado.

“Precisamos de um tempo maior para discutir com os estudantes e a sociedade civil”, defende. Ela afirma que a decisão foi aprovada sem parecer prévio. A entidade estudantil pede a revogação da decisão e uma reunião extraordinária do Consun e ainda que sejam realizados debates em todas as unidades acadêmicas da instituição, a fim de ouvir a opinião de todos.

Sílvia esclarece que o Enem não é o problema maior, mas que discorda do período em que a decisão foi tomada, pois já está no meio do ano e vai prejudicar a preparação dos estudantes. A crítica maior é contra a parte referente ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

Apesar da direção da UFPA afirmar que são 20% das vagas destinadas a este novo processo de ingresso que engloba estudantes de todo o país na disputa, ela acredita que esse percentual será expandido gradualmente para atender à pressão do governo federal. “É um sistema desigual, que vai tornar a concorrência ainda maior e os estudantes do Pará ficarão prejudicados”.

Do Diário do Pará - Sexta, 07 de junho de 2013