terça-feira, 28 de outubro de 2014

EDUCAÇÃO - SisPAE

Sistema avaliará em novembro desempenho em Português e Matemática.
Da Redação
Agência Pará de Notícias


A avaliação envolverá todos os níveis de ensino nas
redes municipais e na estadual, em todo o Pará
Serão aplicadas nos próximos dias 26 e 27 de novembro, simultaneamente em todo o Estado, as provas de Português e Matemática do SisPAE 2014 (Sistema Paraense de Avaliação Educacional). O exame acontece em todos os níveis de ensino nas redes municipais e na estadual, e produz informações que orientam processos de decisão, com acompanhamento sistemático das ações desenvolvidas para melhorar a educação pública no Estado. A avaliação, realizada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), mede o aprendizado, identificando fatores socioeconômicos e culturais inerentes à realidade do ensino no Pará. No site da Seduc, gestores, professores, alunos e famílias, e todos os envolvidos na educação, podem acompanhar as ações previstas no SisPAE 2014 no www.seduc.pa.gov.br.

Com metodologia mais rigorosa que a utilizada para medir o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Sistema Paraense de Avaliação Educacional (SisPAE) mapeia cientificamente e mostra os problemas que afligem a educação estadual. Os resultados do SisPAE 2013 indicam que o desempenho em Língua Portuguesa e em Matemática precisa melhorar, tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.

Referendo - “O SisPAE propõe reflexões e análises pedagógicas dos indicadores e resultados, e referenda políticas de educação e ações voltadas à melhoria do desempenho dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio”, destaca o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço. Para ele, a metodologia do SisPAE “é capaz de relacionar o desempenho com o contexto sociocultural dos alunos e educadores, ao caracterizar a educação paraense, atribuindo-lhe identidades no currículo, nos planos escolares e de gestão”.

Em 2013, avaliação abrangeu 172 mil estudantes, de 70 municípios, que haviam aderido ao SisPAE - mais da metade dos 326.556 alunos da 4ª e da 8ª séries do Ensino Fundamental e das três séries do Ensino Médio. Em 2014, com a adesão de 141 dos 144 municípios paraenses ao Sistema, a abrangência da avaliação deve atingir um milhão de alunos.

No SisPAE 2013, a principal constatação foi a de que entre alunos do 4º ano, a proficiência em Língua Portuguesa, dos cerca de 70% dos alunos avaliados, está entre os padrões avançado e adequado. Os 30% restantes encontram-se nos níveis básico e abaixo do básico, indicando habilidades que ainda serão desenvolvidas. Esses resultados indicam que se precisa atuar diretamente na apropriação do sistema de escrita, na capacidade de interpretação, no estabelecimento de relação de causa e conseqüência, e no tratamento da informação textual.

“Será no SisPAE 2014 e 2015, e no Ideb 2015, que se observarão um desempenho melhorado e a elevação dos índices de aprendizagem, como efeito de diversos projetos que compõem a abordagem do Pacto pela Educação do Pará no enfrentamento de temas fundamentais, como os que apontam o SisPAE. Alfabetização na Idade Certa, Aprender Mais, Coordenação de Pais, além da metodologia Entre Jovens, do Estudar Vale a Pena, do ProEnem e da Educação para o Mundo do Trabalho são apenas algumas dessa iniciativas”, informa o secretário José Seixas Lourenço.

Contextual - Como fatores internos e externos à escola interferem na aprendizagem é outra vertente da avaliação do SisPAE. O Sistema 2013, acrescenta Seixas Lourenço, indica que “escolas onde o clima escolar é mais favorável ao aprendizado, onde os atores se sentem mais satisfeitos e pertencentes, motivados e com um melhor diálogo, os estudantes apresentam, em média, melhores resultados na avaliação”.

O SisPAE prioriza a avaliação continuada e subsidia dois campos de ação: um é a necessidade de ações voltadas para que o estudante se veja e seja visto pela sociedade em um contexto de mudanças individuais e sociais, a partir da escola. O outro é a relação entre proficiência e desempenho dos alunos com fatores contextuais, como a condição socioeconômica, o clima escolar, a gestão escolar e as atitudes e práticas pedagógicas, além das expectativas e das condições de atendimento.

Uma abordagem descentralizada e transparente da gestão também contribui para o aprendizado, e o Pará tem avançado como pioneiro em eleição direta para diretor e vice-diretor de escolas públicas estaduais, a partir da Lei Estadual 7.855, de 14 de maio de 2014, e, também, tem como prática de gestão a eleição de membros de conselhos escolares.

Jimena Felipe Beltrão
Secretaria de Estado de Educação

terça-feira, 14 de outubro de 2014

PACTO PELA EDUCAÇÃO DO PARÁ

Ibram assina adesão ao Pacto pela Educação do Pará


O diretor de Assuntos Ambientais, Ricardo Mancin (d),
assinou o termo de cooperação ao lado do secretário
José Seixas Lourenço.
A Secretaria de Educação do Pará acaba de firmar mais uma adesão ao Pacto pela Educação do Pará. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) assinou, na manhã desta terça-feira, 14, durante evento na Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), termo de adesão ao Pacto.

Melhorar a qualidade da educação básica no Pará utilizando programas como o Escola Legal e um sistema de reconhecimento de professores e alunos, para captação de recursos e investimentos diretos na escola, além da aquisição de bens e equipamentos, bem como o apoio na promoção de atividades culturais, são alguns dos objetivos da cooperação entre Seduc e Ibram.

A experiência das alianças do Pacto com empresas parceiras vem se concretizando de inúmeras formas, tanto no setor mineral como em outros segmentos da indústria e do comércio. É o caso da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Raimundo Souza Coelho, de Juruti, que recebeu doação de R$ 109 mil do Instituto Alcoa para substituir a rede elétrica e instalar equipamento de combate a incêndio. A doação beneficia mil alunos, entre jovens e adultos.

A mineração representou, em 2013, 80% do saldo positivo da balança comercial do Pará. O Pará receberá 30% do total dos novos investimentos do setor. Como segundo estado maior arrecadador de royalties oriundos da exploração mineral, o Pará recebeu em 2013, R$ 800 milhões.

O diretor de Assuntos Ambientais, Ricardo Mancin, no ato representando o presidente do Instituto, José Fernando Coura, foi quem assinou o termo de cooperação. “Os investimentos do setor mineral tem se revertido para a melhoria do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) em vários municípios do Estado”, afirmou.

Índices

“O que acontece com o IDH nas áreas de produção mineral pode ser replicado na educação, para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)”, disse o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço. As alianças público-privadas são estratégias de envolvimento de todos os segmentos da sociedade no desafio de aumentar em 30% o Ideb no Estado.

“As oportunidades que o setor da mineração oferece vêm ao encontro da colaboração que ora firmamos”, aponta Seixas Lourenço, que articulou a parceria junto ao Ibram Belém, na pessoa do geólogo Ronaldo Lima e do consultor e também geólogo, Alberto Rogério.
Dedicado a tratar dos direitos minerais, da promoção do setor e da divulgação de boas práticas na exploração de recursos minerais, o Ibram abre oportunidades para cooperação nas áreas da produção, do emprego e da renda.

Pacto pela Educação

Em área estratégica para a cadeia produtiva do Estado, a Secretaria de Estado de Educação já instalou 13 comitês regionais e 21 municipais.

Com parceiros da iniciativa privada, o Pacto ancora seu sistema de governança em todos os segmentos da sociedade. Dentre os parceiros do setor mineral estão a Alcoa, que integra o Comitê Regional do Baixo Amazonas e o municipal de Juruti; a B&A, do comitê da regional da região do Rio Caeté; e a Vale, no comitê regional de Carajás.

Os comitês municipais atuam diretamente com as escolas e em sintonia com os 13 comitês regionais do Pacto. Entre as autoridades presentes ao evento estiveram Maria Amélia Henriquez, secretária de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom); José Conrado, presidente da Fiepa; e Carlos Edilson Maneschy, reitor da Universidade Federal do Pará (UFPA).

Da Redação
Agência Pará de Notícias
Jimena Felipe Beltrão
Secretaria de Estado de Educação